O mercado de aquisição de processos da Justiça vem crescendo no Brasil. Essa é uma alternativa para conseguir mais liquidez na carteira de investimentos. Porém, para ter sucesso no negócio, você precisa saber como funcionam as empresas que compram créditos judiciais.
Hoje vamos tratar desse assunto. Fique conosco para entender o que é a cessão de crédito, quais são as vantagens dessa operação e como escolher a companhia intermediadora.
Crescimento do mercado de compra e venda de créditos judiciais
Uma reportagem do Valor Econômico, publicada lá em abril de 2020, já destacava o crescimento do mercado de compra de processos judiciais. Esse é um segmento forte em países como Estados Unidos e Inglaterra, mas vem despontando no Brasil há poucos anos.
O texto creditou o boom ao cenário de juros baixos. Como o rendimento das aplicações financeiras tradicionais estava aquém do esperado, os investidores precisaram diversificar a carteira.
Em situações assim, entram em cena os ativos alternativos, ou seja, novas oportunidades de negócio. Uma delas é, justamente, a cessão de créditos de ativos judiciais.
Nesse tipo de operação, o comprador antecipa os valores aos quais o autor da ação teria direito após vencer uma disputa na Justiça. Em outras palavras, o investidor “compra a dívida” e assume a titularidade num processo.
A partir daí, o comprador será beneficiário do resultado da decisão judicial. Quando a parte perdedora pagar o que deve, com juros e correção monetária, o montante irá para a conta desse adquirente.
Vale lembrar que o autor da ação pode vender os créditos judiciais em parte ou na totalidade. O advogado também escolhe se deseja antecipar os honorários ou seguir no processo até o desfecho.
Como funciona a negociação de créditos judiciais
Essa negociação, chamada tecnicamente de cessão de crédito judicial, envolve três partes. A saber:
Cedente – a pessoa que vende o crédito. Ou seja, é quem entrou com uma ação na Justiça e tem valores de sentença a receber;
Cessionário – a pessoa que compra o crédito. Portanto, é quem investe num ativo que pode render juros e correção monetária;
Cedido – a parte derrotada na ação judicial. Em bom português, o devedor.
Vale lembrar que a negociação de créditos judiciais pode ocorrer mesmo sem conhecimento do cedido. Apenas vendedor e comprador se envolvem no procedimento. Se quiser mais detalhes, confira o artigo disponível no link abaixo:
Saiba mais: Entenda como funciona a cessão de crédito judicial
Vantagens da cessão de crédito
A negociação dos créditos judiciais é uma situação ganha-ganha. Tanto quem vende quanto quem compra tira benefícios dessa operação.
Para o vendedor, trata-se de uma maneira de antecipar os recebíveis. O cumprimento de uma sentença judicial às vezes leva anos para acontecer, então é ótimo encontrar uma alternativa para diminuir esse caminho.
Com a cessão do crédito, o dinheiro fica liberado em poucos dias, geralmente à vista. E o cedente ainda tem a chance de se livrar do desgaste emocional decorrente de um processo longo.
Já quem compra vê essa transação como um investimento financeiro. Há o deságio, que por si só gera algum lucro na operação, e ainda tem os juros e a correção monetária sobre o montante final.
Resumindo: quanto mais demorada for a espera, maior será o retorno sobre o valor. Nada muito diferente de algumas aplicações bancárias, né?
E o melhor é que existem companhias especializadas em facilitar esse processo. Graças à intermediação de créditos judiciais profissional, é possível unir rapidamente quem vende e quem compra.
Intermediação de crédito judicial
Mas, afinal, como acontece a cessão de créditos? Primeiro você deve encontrar uma companhia especializada, como a DigCap.
Embora algumas empresas que negociam créditos judiciais comprem o crédito em si, outras fazem a intermediação entre comprador e vendedor. Uma das vantagens de quem faz intermediação frente a outras empresas é a flexibilidade de negociação.
Nós, da DigCap, trabalhamos com a intermediação de crédito judicial entre quem adquire (investidor) e quem vende o processo (cedente).
O passo a passo é bem intuitivo. Veja:
1. Cadastro e análise do crédito
Por exemplo, você quer vender o processo? Então cadastre seu crédito judicial na plataforma, que nossa equipe vai realizar uma análise do devedor e uma análise jurídica.
Esses procedimentos são importantes para entendermos se o caso é negociável. Entram em questão fatores como a existência de jurisprudência favorável, as condições financeiras da parte processada e o tempo até a matéria ser julgada, entre outros.
2. Negociação da proposta
Com base nessas informações, calculamos a possível quantia a receber e estabelecemos um deságio. Esse é um percentual de desconto em relação ao valor total da sentença, que torna a negociação mais atrativa aos investidores.
O deságio deve ser satisfatório ao vendedor antes mesmo de apresentarmos a proposta aos compradores. Por isso, enviamos a sugestão a você e negociamos um percentual adequado.
Depois de chegarmos a um consenso, repassamos a análise e a sugestão de venda a pessoas interessadas na compra do crédito judicial. A intenção é que ambas as partes, vendedor e comprador, saiam satisfeitas.
3. Venda do crédito judicial
Finalmente, terminada a fase de negociação, chega o momento da cessão de crédito propriamente dita. Nesse ponto nós redigimos um contrato que é enviado para sua assinatura digital. Isso mesmo: todas as etapas, da análise à assinatura da documentação, ocorrem pela internet. Adeus, burocracia!
O pagamento também é bem ágil. Se as partes optarem pela cessão de crédito sem homologação judicial, o investidor tem o prazo de cinco dias úteis, a partir da assinatura do contrato, para efetuar a transferência do valor combinado.
Agora, caso as partes optem pela cessão de crédito com homologação judicial, o contrato deverá passar primeiro pela autorização do juiz. Depois disso, o pagamento é feito em até cinco dias úteis.
As vendas de demandas trabalhistas são bastante comuns nesse meio. Porém, existem diversos processos que podem ser negociados, incluindo ações cíveis e disputas por precatórios ou Requisições de Pequeno Valor (RPV).
Como escolher a empresa que compra créditos judiciais
Agora que você já entendeu como funciona e quais são as vantagens da compra dos créditos judiciais, vamos a um último alerta. Esse tipo de operação é autorizado pelo Código Civil, mas deve ser conduzido por profissionais capacitados. Do contrário, as partes envolvidas correm risco de cair em um golpe ou sair em desvantagem na hora da negociação.
Hoje em dia, até mesmo bancos oferecem esse tipo de ativo financeiro. Ainda assim, nossa recomendação é que você confie na experiência de especialistas.
A dica para escolher a empresa de intermediação de créditos é pesquisar. Verifique a reputação da marca em sites de defesa do consumidor, como o Reclame Aqui, e peça ajuda a quem já recorreu a esse serviço.
Aqui no blog, temos um artigo explicando como a negociação com a DigCap é segura. Também convidamos você a conferir, tanto nossas avaliações no Google, quanto a página Sobre Nós do site, onde contamos um pouco de nossa história, apresentamos nosso propósito e reunimos depoimentos de alguns clientes.
A satisfação do público reforça a credibilidade da plataforma DigCap no mercado. Conte conosco para compra e venda de créditos judiciais!